Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Assim como uma porção de doenças, o alcoolismo é cercado de mitos e preconceitos. Pensando em ajudar a desmistificar alguns pontos, apontamos quatro mitos sobre o alcoolismo que todos precisam conhecer:
O alcoolismo só atinge os homens
Há pessoas que, quando citam alcoolismo, acreditam que é uma doença relacionada ao sexo masculino. Porém, dados revelam que o número de mulheres que bebem em excesso está crescendo nos últimos anos. Estima-se que, de cada dez casos de alcoolismo, quatro sejam mulheres. Mas há um agravante no alcoolismo feminino: o preconceito. Por isso, muitas escondem que sofrem, não admitem a doença e não procuram ajuda.
Só bebe em excesso quem tem baixa escolaridade
Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que o consumo abusivo de bebidas alcoólicas (ingestão de quatro ou cinco doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens em uma mesma ocasião) é maior entre pessoas com mais de 12 anos de estudo do que entre os que estudaram até oito anos – 20,1% e 15,9% respectivamente – por isso é um mito acreditar que somente os que tiveram menos oportunidades para estudar são mais propensos a beber excessivamente.
Leia também: Alcoolismo: 5 sinais para reconhecer a doença
Alcoolismo é sinal de fraqueza
O alcoolismo é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). E, como qualquer outra doença, não é fraqueza, falta de vergonha na cara, frescura ou qualquer outra classificação semelhante e preconceituosa.
Há vários possíveis motivos que leva uma pessoa à dependência de álcool, como depressão, angústia, fuga da realidade ou problemas financeiros. Outra possibilidade é a predisposição genética para a doença.
É preciso estar no fundo do poço para buscar tratamento
Não é preciso esperar para buscar tratamento. Quanto mais rápida for a aceitação de que precisa se tratar, melhor para o dependente de álcool. Em casos graves, em que o paciente recusa ajuda e, ainda por cima, coloca em risco a própria vida e de terceiros, há a possibilidade de internação involuntária ou compulsória.
Leia também: Entenda os tipos de internação para tratamento do alcoolismo