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Diferentemente do que se acreditava, não são só os jovens que provocam acidentes motivados pelo consumo excessivo de álcool. Na combinação de bebida e direção, são as pessoas na faixa etária de 40 a 59 anos que respondem por 65% dos desastres registrados em seis capitais brasileiras.
É o que mostra a pesquisa “Consumo de álcool e acidentes de trabalho”, divulgada ontem em Recife e Brasília. Em Recife, foi observado que 74,8% dos motociclistas acidentados haviam ingerido álcool.
O estudo foi realizado em Recife, Manaus, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Curitiba. As cidades foram escolhidas por apresentarem, em suas respectivas regiões, o maior número absoluto de acidentes.
Ele foi encomendado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) e pelo Centro de Prevenção às Dependências, ambos de Recife. A investigação mostrou uma prevalência de alcoolemia entre 27% dos acidentados pesquisados no conjunto das cidades, puxada por Fortaleza (36,5%), enquanto Brasília aparece com o menor percentual (16,3%).
Ele foi encomendado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) e pelo Centro de Prevenção às Dependências, ambos de Recife. A investigação mostrou uma prevalência de alcoolemia entre 27% dos acidentados pesquisados no conjunto das cidades, puxada por Fortaleza (36,5%), enquanto Brasília aparece com o menor percentual (16,3%).
O estudo foi contratado na gestão anterior, e os pesquisadores foram a campo em 2008. Durante sete dias, eles ficaram em institutos de medicina legal e nas principais emergências daquelas cidades. De acordo com o trabalho, a colisão é quem mais provoca acidentados (34,1%), mas os altos índices de queda (21,7%) e de atropelamento (20,5%) também preocupam.
A publicação também traçou um perfil dos acidentados, sendo que 40% deles são motociclistas, seguidos de pedestres e ciclistas. A maior parte dos acidentados é formada de homens (74,2%), morenos ou pardos (56,5%), jovens entre 20 e 29 com escolaridade média e solteiros (55%).
Fonte: Blog do Noblat