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Somos seres de água. Uma pessoa adulta tem cerca de 70% do seu peso em água. Isso equivale a quase 50 kg de água em um adulto de 70 kg e cerca de 50 litros de água distribuídos pelo corpo.
A criança possui mais água corporal percentual do que o adulto, cerca de 80% do peso e o recém-nascido pode ter ainda mais que isso.
Os idosos por sua vez, possuem menor quantidade de água do que os jovens, em média 50% do peso corporal. Isso pode explicar a importância do componente hídrico em nosso corpo e a importância dos mecanismos fisiológicos que mantêm esses volumes líquidos estáveis.
Perda de água
Em condições normais de saúde perdemos água de diversas maneiras: pela transpiração, pela urina, através do metabolismo celular – processo de funcionamento das células que garante a vida – e pela perspiração, que é a perda de água através da respiração e da fala.
Todas as vezes que somos submetidos a situações de intensificação desses processos, perdemos muito mais água. A prática de exercícios físicos pode exemplificar essa situação. Quando estamos nos exercitando, transpiramos muito mais e as perdas da perspiração são muito maiores.
Também perdemos água em situações não fisiológicas como quando estamos com febre ou acometidos por doenças que causam falta de ar, como as pulmonares e aquelas que causam perda de grandes volumes urinários, como o diabetes descompensado.
As crianças, os obesos e os idosos são mais vulneráveis quando perdem água, mesmo que seja em pequena quantidade. A água proporcional ao peso corporal do obeso é muito menor do que nos magros, podendo chegar a 25-30% apenas, tornando-os vulneráveis à desidratação. Isso pode explicar o quanto é equivocada a atitude de médicos e pacientes usarem diuréticos para emagrecer.
Pode haver realmente perda de peso, mas, às custas de desidratação e não de perda de gordura corporal. Pode-se dizer a mesma coisa dos laxantes, que causam diarréia e perda de água com a ilusória redução do peso. Tudo muito temporário, desconfortável e arriscado para os pacientes.
Merece destaque a perda de água causada pelas bebidas alcoólicas. O álcool inibe o hormônio que regula a retenção natural de água pelo nosso corpo, causando diurese forçada nos momentos em que o corpo faria o contrário, levando ao risco de desidratação.
Dessa forma, situações de grande consumo de bebidas alcoólicas podem causar desidratação e requerem hidratação suplementar.
Como hidratar o corpo?
O ideal seria a ingestão freqüente de líquidos independente da sede, pois quando sentimos sede é porque já estamos um pouco desidratados. Nossos mecanismos de sede tornam mais fáceis a prevenção da desidratação grave. Devemos estar atentos a eles.
Quando o tempo está muito seco, nossa hidratação deve ser intensificada e vale tudo: a água filtrada ou mineral, a água de côco, os líquidos isotônicos – aqueles com adição de eletrólitos como potássio e sódio – os refrigerantes, os chás gelados e os sucos naturais.
Nas versões lights são mais seguros para aquelas pessoas que estão tentando chegar ao peso ideal ou mantê-lo.
A água de côco e os sucos naturais têm a vantagem de serem também nutritivos, além de hidratantes. Além dos líquidos, nossa hidratação estará sempre sendo incrementada quando consumimos legumes, verduras e frutas, pois nesses alimentos a água é o principal componente.
Fonte: O Pantaneiro