Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Divórcio, perda do emprego e problemas de saúde que podem levar à morte são as conseqüências para as vítimas da doença.
Não há como negar que a rotina no arquipélago acaba influenciando as pessoas a consumirem mais bebida alcoólica do que deveriam.
O rítmo alucinado e o estresse do trabalho, além das facilidades das inúmeras lojas de conveniência 24 horas, têm colaborado para o aumento do consumo de bebidas alcoólicas.
Não é raro encontrar pessoas que já bebiam socialmente, e aumentaram a dose, literalmente, no Japão.“No Brasil bebia só quando estava com os amigos em baladas e bares nos fins de semana. Aqui, eu bebo quase todos os dias.
Faço o meu happy hour em casa sozinho mesmo. Combini é o que não falta no caminho do trabalho para casa”, diz F.S., 27 anos, de Oizumi (Gunma).
Para aliviar a tensão do dia-a-dia, M.O., 31, de Isesaki (Gunma), faz o mesmo e também recorre ao cigarro. “Chego estressado do trabalho e não tem coisa melhor do que beber uma cerveja, fumar um cigarro e jogar papo fora com alguns conhecidos. No Brasil não fazia isso com tanta freqüência, pois a pressão não era tão grande e aqui sempre temos uns trocadinhos”, comenta.
Alcoolismo
O consumo de bebidas alcóolicas torna-se um problema a partir do momento em que o consumidor não consegue parar e começa a trazer problemas para a vida pessoal e profissional. Nesses casos, pode-se dizer que a pessoa sofre de alcoolismo.
Um alcoólatra é aquele que tenta parar de beber, mas não consegue. Algumas das conseqüências comuns são o divórico e a perda do emprego por conta de faltas ou atrasos.
As tentativas de se livrar do vício, na maioria dos casos, resulta em sintomas da abstinência: suor exagerado, náuseas, ansiedade, delírios, tremores e confusão mental.
Fonte: Tudo Bem