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Apesar de todos os esforços para combater a mistura álcool e direção, como por exemplo, a Lei Seca, o número de mortes provocadas por motoristas alcoolizados triplicou entre os anos de 2010 e 2011.
Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado, no ano passado foram totalizadas 62 mortes nas ruas e rodovias do estado de São Paulo. Em 2010 foram registradas 21 mortes.
O levantamento mostra, ainda, um aumento de 16% no número de veículos roubados na capital. Foram 40,5 mil, ante 34,9 mil casos em 2010. A cada hora, quatro carros foram roubados na capital. A cada hora, quatro carros foram roubados na capital.
O número de furtos, quando não há ninguém no veículo, continuou praticamente igual: 42,7 mil, no ano passado, e 42,9 mil, em 2010. No Estado, o número de ocorrências também cresceu (15,4%, no caso dos roubos, e 4,2%, no de furtos). Os roubos a residências também cresceram, saltando de 2.815, em 2010, para 3.314, em 2011.
A quantidade de mortes em acidentes e atropelamentos culposos (sem intenção) também subiu. Entre 2010 e o ano passado, os casos passaram de 694 para 701 – quase dois por dia. A partir deste ano, a Polícia Civil passará a divulgar mensalmente o número de homicídios dolosos de trânsito.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro de Lima, como os assaltos a bancos e empresas oferecem mais riscos, os bandidos migraram para outros tipos de crime. Isso explicaria o aumento no número de casos.
“Bandidos que assaltavam bancos passaram a preferir crimes com menos riscos, como o roubo de carros. Eles pegam as vítimas de surpresa”. Segundo ele, a polícia prepara uma ofensiva contra os desmanches. “Temos de pegar os receptadores”, afirma Carneiro de Lima.
Fonte: Band