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Não existe um comportamento típico do alcoolista, mas com base em dezenas de depoimentos colhidos pelo Site Alcoolismo.com.br podemos algumas manias, atitudes, síndromes ou situações emergiram com maior frequência:
Obsessão pelo corpo
O alcoolista raramente o larga. Brinca com ele o tempo todo, mantém o contato físico. “No meu caso”, explica um veterano, “o barman pode colocar dez daquelas varetinhas de mixar bebida, e eu jamais abriria mão de fazer girar o gelo do copo com o dedo. Provavelmente o tato é mais uma forma de participar da bebida. Além de beber quero tocá-la.”
Sofreguidão ao beber
O alcoolista não bebe com prazer, e sim para que o efeito comece logo. Prefere comer um pouco enquanto bebe, para não diminuir o efeito da bebida. Se comer a oxidação do álcool será maior, sua eliminação da corrente sanguínea, mais rápida e o efeito menor.
Sono Instável
Dorme pouco e o sono não é reparador.
Comportamento autoritário
Passa a querer as coisas à sua maneira, com impaciência Com o tempo alcoolizado ou não, vai se tornando monossilábico, sem vontade de falar, sobretudo em casa.
Percepção Obliterada
Torna-se vulnerável a bajulações; facilmente enganado por sócios ou parceiros de trabalho.
Medo de Copo Vazio
Numa festa logo que surge uma bandeja, o alcoólatra captura logo seu copo. Passa o resto da noite vigiando os garçons. Para se garantir, frequentemente distribui gorjetas desnecessárias.
Isolamento
Só consegue confraternizar bebendo. Passa a não achar graça em amigos que não bebem. Começa a não gostar de gente.
Negação permanente
O uísque, que passa a guardar no escritório, é “para os clientes.” Acredita que ninguém percebe sua dependência da bebida.
Planejamento Obsessivo
Vive de olho no relógio e em estratagemas para não lhe faltar bebida. Quanto tempo falta para a próxima dose? E para o almoço? Memoriza horários de fechamento dos bares que frequenta, conhece as empresas aéreas mais liberais com bebidas, investiga se os donos da casa onde vai jantar servem bebida farta. Seu planejamento do dia é obsessivo.
Roteiro Próprio
Os anos de bebida levam o alcoólatra a se afastar de quem pode atrapalhá-lo: o chefe, a mulher, os filhos. A vida passa a ser uma sucessão de “dane-se”. Meteu-se em briga de rua? Dane-se. A mulher saiu de casa? Dane-se. Bateu o carro? Dane-se.
Soltando as amarras
Enquanto os filhos são pequenos e estão acordados, ainda procura dissimular. Quando adormecem, costuma soltar tudo, pois passa o dia controlando-se no trabalho. É o início da briga conjugal.
Lapsos de Memória
Os “apagamentos” em relação ao que fez ou aconteceu, enquanto esteve alcoolizado. É capaz de viajar, seduzir estranhos, discutir temas complexos e não lembrar-se de nada após a bebedeira. Pode acordar no quarto de um hotel de outra cidade, ao lado de quem não conhece, sem saber como e nem como está ali. Fica aterrorizado e tenta recaptular – checa se seu carro está na garagem, se está batido. “É como acordar de uma anestesia e ver um pedaço de seu corpo faltando”, define um dos entrevistados.
Impotência
Como já adverteu Shakespeare em Macbeth, “o álcool provoca o desejo mas rouba a performance”. O homem alcoolizado tem dificuldades em alcançar a ereção ou ejacular. Em alguns casos, a impotência persiste nos períudos de sobriedade, levando o alcoólatra à paranóia conjugal: por toda parte vê indícios de infidelidade da esposa. Começa a chamá-la corriqueiramente de “Vagabunda” e “P…”. A taxa de divórcio entre os que bebem é duas vezes maior que a verificada entre os que não bebem.
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quando bebo dia seguinte nao mi lembro d nada.
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muito legal essa pesquisa gostei bastante de ter lido ela
tem gente q é meio sem noção sobre essas coisas e não entendem!!!