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O consumo de bebidas alcoólicas facilita situações de violência doméstica tanto quanto o de drogas ilícitas. Há, porém, uma diferença básica: o consumo de álcool é mais comum que o de outras substâncias. As conclusões são de levantamento inédito no Brasil, realizado por pesquisadores do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Foram entrevistados moradores de 2.372 domicílios em 27 municípios do Estado de São Paulo. Em 749 residências, houve história de alguma situação de violência – escândalo, quebra-quebra, discussão, agressão física, relação sexual forçada ou furto.
Em 52% dessas casas, o agressor estava embriagado; em 10%, o indivíduo agiu sob o efeito de outras drogas. De acordo com o levantamento da Unifesp, os agressores que agem embriagados costumam ser homens entre 31 e 42 anos. Já a vítima mais comum desse tipo de situação é do sexo feminino e tem de 19 a 30 anos.