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O consumo excessivo de álcool é um dos mais importantes fatores de risco para a saúde no mundo. A relação entre esporte, atividade física e ingestão de álcool é clara e conhecida há muito tempo. O álcool continua a ser a droga mais consumida entre os atletas. Seu uso está diretamente relacionado a lesões em eventos esportivos e parece evocar efeitos prejudiciais na capacidade de exercício.
Estudos experimentais em humanos comprovam efeitos agudos (dose única) e crônicos (doses repetidas por determinado período) do consumo de etanol.
Tais estudos sugerem que o consumo de álcool diminui o uso de glicose (açúcar) e aminoácidos pelos músculos esqueléticos, interfere nos depósitos de energia e altera o metabolismo durante o exercício.
Por outro lado, existem evidências que a atividade física pode atenuar os efeitos do álcool (estudos mostraram que as mitocôndrias, que são as unidades celulares responsáveis pela produção de energia, aumentaram sua capacidade de metabolizar o álcool em pessoas que praticavam exercícios). Além disso, a atividade física parece reduzir os efeitos oxidantes causados pelo álcool.
O consumo de álcool pode afetar outros sistemas que, por sua vez, podem influenciar negativamente na performance de atletas.
Vale lembrar que o consumo excessivo de álcool está associado ao aparecimento ou agravamento de doenças cardíacas, hepáticas e psiquiátricas.
Fonte: Cisa