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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou no dia 25 de abril de 2008, com representantes do Ministério Público, um documento pelo qual proíbe bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros. No entanto, no dia 9 de junho de 2009.
O COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014 avisou às cidades-sedes que terão de fazer leis para liberar a venda de álcool nos estádios do Mundial. Esta medida foi duramente criticada pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) em uma nota divulgada nesta terça-feira.
A mudança de atitude da CBF e do COL é explicada por um contrato milionário da Budweiser com a Fifa, que se estende até 2014. O acordo prevê a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, como nas últimas seis Copas do Mundo.
“Por conveniência econômica, o Brasil corre o risco de regredir em um tema de inegável relevância e interesse público. Cotidianamente, são apresentadas diversas soluções possíveis para o problema da violência nos estádios de futebol.
Em meio à diversidade de opiniões, uma das ações essenciais a qualquer plano efetivo é a proibição da venda de álcool nos estádios e nos locais próximos a eles: as evidências científicas que relacionam consumo de bebidas alcoólicas e comportamento violento são conclusivas”, diz a nota assinada pela presidente da associação, Analice Gigliotti.
A associação sugere ao presidente da CBF e do COL que reconsidere a recomendação feita às cidades-sede. “A realização da Copa do Mundo deve, além do espetáculo esportivo, culminar em melhorias para a população brasileira. Para que nosso país comece a jogar limpo também fora das quatro linhas”, finaliza o comunicado.
Fonte: Uol