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A literatura científica aponta de maneira clara que o uso de álcool tende a expor o indivíduo a mais situações de risco na medida em que há perdas tanto na capacidade de julgamento e de crítica.
Assim, o sujeito sob efeito de álcool tende a atribuir a uma situação de risco expectativa mais positiva de desempenho.
É sabido também que pessoas em grupo tendem a portar-se de maneira diferenciada daquelas que se encontram sozinhas, seja atuando de maneira mais extremada, seja de maneira menos contida ou de até mesmo propiciando uma melhora de desempenho em comparação à performance individual.
Desse modo, os autores buscaram avaliar a influencia do uso de álcool sob a capacidade de avaliação de risco tanto individual quanto em grupo. Para tal, 120 jovens de 18-28 anos foram mantidos em grupos de 4 participantes ou sozinhos e em seguida avaliados quanto a capacidade de executar atividades que envolvessem tomada de decisão e exposição a riscos.
Os participantes foram submetidos a dois tipos de tratamento: o primeiro com a administração de álcool e o segundo com a administração de placebo.
Os autores constataram após a coleta dos dados que os sujeitos mantidos sozinhos que haviam feito uso de álcool se expuseram a mais riscos em comparação ao placebo, ao passo que os sujeitos em grupo e submetidos ao tratamento com álcool não se expuseram mais a riscos do que os sujeitos em grupo que ingeriram o placebo.
Por fim, os pesquisadores observaram que o grupo tenha atuado como um elemento de monitoramento dos indivíduos, protegendo-os à exposição de situações de risco. Esses dados sugerem que o uso social (em grupo) de álcool possivelmente expõe o indivíduo a menos riscos do que o uso meramente sozinho
Fonte: CISA