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No Brasil, faltam pesquisas sobre o impacto das drogas (incluindo o álcool) no orçamento da empresa, mas, se tivermos como parâmetro a sociedade norte-americana, a situação é alarmante: na última década, a perda em produtividade das empresas relacionada ao uso de drogas no ambiente de trabalho chegou a US$ 70 bilhões.
Contudo, uma pesquisa realizada pelo Sesi em 23 empresas gaúchas, em um universo de 51.600 funcionários, a respeito do uso de álcool e de drogas no local de trabalho, concluiu que a prevenção é fundamental, uma vez que 35% do total de funcionários apresentavam problemas decorrentes do uso de álcool e que 54,7% dos trabalhadores das empresas tinham menos de 34 anos. Os índices de recuperação mostraram-se animadores, girando em torno de 80%.
Empresas que investiram em programas de prevenção, tratamento e controle do uso de drogas no ambiente de trabalho descobriram que este é o caminho certo. Os aspectos mais visíveis são diminuição do número de atrasos e faltas, diminuição de custos com assistência médica, melhoria da saúde e da segurança no ambiente de trabalho e, inclusive, redução de furtos e até tentativas de extorsão.