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Existem meios para saber se o filho ou parente está consumindo álcool de maneira social ou se é dependente. De acordo com normas da Organização Mundial de Saúde, fatores simples no cotidiano da pessoa podem revelar o tamanho do problema.
A OMS estabelece critérios (clique no link grifado e veja os critérios) que vão dizer se a pessoa é dependente ou não. Se o indivíduo apresentar três ou mais desses fatores em seu comportamento, a dependência é certa.
Por isso, diz a psicóloga Maria Christina de Queiroz Lacerda, do Centro Paulista de Recuperação, unidade clínica do Grupo Viva, a família precisa ficar atenta ao comportamento da pessoa.
“Quando é dependente, por exemplo, ela apresenta problemas de concentração e memória, chegando a ter raciocínio mais lento”, explica. E, prestando atenção no comportamento suspeito, é fundamental saber quais são os sintomas da dependência.
E há meios, desde a infância, de detectar o quanto a pessoa corre riscos de, no futuro, tornar-se um dependente do álcool e de drogas. “Sabemos, por exemplo, que grande parte das pessoas hiper-ativas tem tendência de desenvolver dependência”, afirma. Ansiedade elevada e hiper-atividade, exemplifica, são fatores que devem ser observados bem de perto pela família.
É interessante observar, segundo a psicóloga, que os sintomas como depressão, bipolaridade, são comorbidades pré ou pós-existentes ao uso do álcool. Por isso é necessária a mudança comportamental, como parte fundamental do tratamento. “O processo só terá sucesso caso o paciente entenda sua condição e aceite o tratamento”, alerta.
E a família, identificando o problema, deve entender que a pessoa está doente e que só o tratamento é eficaz. Seja a favor ou contra sua vontade, ele deve passar pelo tratamento, para que possa ter essa mudança comportamental, entendendo sua doença e retomando a normalidade no seu convívio familiar e social.
Fonte: OMS