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Há muito que a comunidade médica sabia que o consumo de álcool durante a gravidez é um problema. Porém, o fenómeno poderá afinal ser mais prevalecente do que se pensava.
De acordo com um novo estudo publicado no Journal of the American Medical Association, há mais mulheres grávidas a ingerirem álcool durante a gestação.
Quando uma mãe expectante consome bebidas alcoólicas durante a gravidez, o risco de aborto espontâneo é maior, tal como apresenta um maior o risco de transmitir ao bebé várias desordens, nomeadamente a FASD (sigla para Perturbações do Espetro do Alcoolismo Fetal).
Síndrome, que segundo a Academia Norte-americana de Pediatria, pode provocar “deficiências e atrasos neurológicos” no bebé.
O estudo conduzido, aponta que cinco em cada 100 crianças são afetadas pelo FASD (5 por cento). Dados anteriores registavam um caso por cada 100 bebés.
Os investigadores começaram por analisar 6, 600 crianças que frequentavam o primeiro ano do ensino primário, e os seus pais ou guardiães.
A investigação foi realizada em escolas públicas e privadas, em quatro áreas diferentes, nos Estados Unidos.
Para o diagnóstico utilizaram quatro critérios associados à desordem: por exemplo, caraterísticas físicas como o lábio superior ser demasiado fino e achatado.
Das crianças analisadas, 222 foram diagnosticadas com o síndrome. Segundo os investigadores e usando uma abordagem conservadora, este número pode significar a prevalência na infância de Perturbações do Espetro do Alcoolismo Fetal, entre um a cinco por cento.
Fonte:
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