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Uma pesquisa recente descobriu que os alegres têm mais chance de se tornarem alcoólatras. Segundo estudos, algumas pessoas fisicamente recebem um “impulso” a partir do álcool, ficando alegres e dando os famosos vexames, enquanto outras se tornam deprimidas quando bebem.
A descoberta científica reforça o que todo frequentador de bar já sabe; que alguns consumidores choram e se irritam quando ficam bêbados, enquanto outros ficam alegres e bobos.
Segundo os pesquisadores, é mais provável que aqueles que ficam “alegres” com o álcool se tornem viciados ou tenham problemas com bebida. Embora muitas vezes descrito como calmante, o álcool na verdade contém uma mistura de estimulantes e sedativos, podendo ser um lubrificante social ou um “infortúnio”.
Anteriormente, os cientistas acreditavam que as pessoas que recebiam menos estímulos das bebidas alcoólicas bebiam mais para compensar. Agora, o novo estudo sugere que os piores bebedores são na verdade os mais sensíveis aos efeitos eufóricos da bebida, e menos sensíveis ao seu efeito sedativo. Essas pessoas são mais atraídas pelo álcool.
Cerca de 200 indivíduos com idades entre 21 e 35 anos participaram do estudo. Eles foram divididos em dois grupos: muito bebedores ou pouco bebedores, com o grupo mais bebedor consumindo 10 a 40 drinques por semana e exagerando pelo menos uma vez (média de mais de 5 bebidas em 2 horas). Os menos bebedores tomavam 1 a 5 bebidas por semana e raramente exageravam.
Cada um recebeu uma dessas três bebidas: um placebo, uma bebida de baixo teor alcoólico ou uma bebida de alto teor alcoólico. O sabor foi adicionado artificialmente em todas as bebidas, para mascarar seu conteúdo. Nenhum dos indivíduos estava ciente de que o estudo era sobre álcool.
Em seguida, eles preencheram um inquérito descrevendo seu humor e foram examinados. Os pouco bebedores foram mais sensíveis aos efeitos globais do álcool, mas descreveram seus sentimentos como lentos ou sedados. Em contraste, os que bebiam mais relataram efeitos positivos e gratificantes.
Segundo os pesquisadores, ambos tinham curvas de concentração de álcool no sangue muito semelhantes, mas os efeitos foram bastante diferentes. Em outras palavras, as pessoas com mesmo peso podem beber a mesma quantidade de álcool e ainda assim seu cérebro pode responder de forma muito diferente a substância.
A conclusão é de que é por isso que cada pessoa fica de um jeito quando bebe. E os que ficam mais eufóricos são os que tendem a beber mais
Fonte:HypeScience