Tempo de leitura: menos de 1 minuto
Sabemos que o Brasil continua sendo um grande consumidor de bebidas alcoólicas. O que, claro, resulta em muitas consequências à saúde dos brasileiros. Além de mudarmos a cultura do álcool (como acreditar que só é possível se divertir com a substância, por exemplo), há mudanças que os governos poderiam fazer reduzir o consumo, como aponta o Relatório Regional sobre Álcool e Saúde nas Américas, divulgado pela ONU no mês passado. Como você lê abaixo:
Limitar a disponibilidade
Na maior parte dos países das Américas, o álcool é produzido e vendido por entidades privadas, e em certos casos os governos regulamentam e supervisionam essas atividades no interesse da saúde pública. Os governos podem tomar muitas medidas para controlar o acesso ao álcool; por exemplo, estabelecer um monopólio governamental, limitar as horas e os dias de venda e aplicar a legislação que determina a idade mínima para a compra.
Restringir a publicidade
As restrições à publicidade do álcool podem ter um grande impacto sobre as mulheres, que são menos propensas a começar a beber que os homens, e um efeito ainda maior sobre os jovens, que são mais suscetíveis à publicidade. A proibição total é o tipo mais eficaz de regulamentação da publicidade, e a sua aplicação tem um custo relativamente baixo.
Aumento de preços através da tributação
Tornar o preço do álcool menos acessível afeta todos os aspectos do consumo, incluindo a prevalência, a frequência e intensidade, assim como muitas das consequências do consumo excessivo. Os impostos sobre o álcool são uma maneira eficaz de aumentar as receitas do governo. Eles exigem relativamente poucos mecanismos adicionais para a aplicação da lei, e as receitas podem ser usadas para melhorar os serviços de saúde e sociais, promovendo assim a equidade ao nível da população.
Veja também: Entenda os tipos de internação para tratamento do alcoolismo
Promover ações nacionais
Priorizar as “melhores práticas” da OMS — políticas custo-efetivas para reduzir os danos causados pelo álcool:
- Limitar a disponibilidade do produto
- Restringir a publicidade e a promoção do consumo de álcool
- Aumentar os preços através da tributação.
Elaborar planos de ação, políticas e intervenções nacionais integradas e baseadas em evidências, tendo como base as dez áreas de ação da Estratégia Global para Reduzir o Uso Nocivo do Álcool.
Fortalecer as parcerias
- Unir forças com os formuladores de políticas e funcionários de todos os setores do governo, assim como pesquisadores, a sociedade civil, organizações profissionais e profissionais da saúde.
- Aprender e colaborar com especialistas em outros fatores e condições de risco para a saúde, como tabaco, nutrição, tuberculose, HIV e prevenção da violência.
- Assegurar que os parceiros priorizem a saúde pública sobre os ganhos financeiros e evitem conflitos de interesses.
Fonte: ONU Brasil
Link permanente
o Brasil não tem interesse em combater o alcoolismo pois ganhar muito dinheiro através da fabricas de bebidas principalmente as cervejaria , mais a consequências entre elas ,são grande números de pessoas quer morrer por causar de acidente de carro e consumo de drogas pois as maiorias das pessoas quer utilizar cocaína , crack começar com o vicio da droga por causar do álcool por exemplo .