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Quando se fala em jogadores e drogas (álcool e substâncias ilícitas), muito se lembra dos astros antigos, como Garrincha. Mas o fato é que o álcool e as outras drogas continuam prejudicando a vida de muitos esportistas e me chamou a atenção ao fato de que, somente neste mês, tivemos diversos exemplos de jogadores de futebol envolvidos com drogas divulgados na mídia. A boa notícia é que todos estão bem e usam suas respectivas histórias como exemplo:
Diogo Rincón
Diogo Rincón, 35 anos, foi campeão mundial com a seleção brasileira sub-17 e jogou em diversos times. Mas no fim de sua carreira como jogador que ele passou a ter grave problema com o álcool. No ano passado, precisou recorrer a uma clínica de recuperação, que ele chegou a ajudar financeiramente enquanto atleta. Passou oito meses internado. Se recuperou, deixou o local em fevereiro e, incentivado pela família, abriu uma cafeteria, no mesmo espaço em que sua mulher mantém uma clínica de estética.
“Bebia de manhã, de tarde, de noite. Eu bebia no trabalho durante a semana, bebia antes de buscar meus filhos na escola, então não existia uma rotina. Eu bebia quando me dava na telha, normalmente me dava a qualquer hora. Eu bebia mais cerveja. Aí, quando eu achava que o problema era a cerveja, eu bebia outra coisa.”, relembra Diogo. Leia aqui a história completa.
Valdiram
Depois de alcançar o sucesso no Vasco, em 2006, o álcool e as outras drogas derrubaram o jogador Valdiram. “Fui ao fundo do poço em 2010. Perdi minhas forças e usei drogas na Cracolândia do Jacarezinho (na Zona Norte do Rio de Janeiro). Eu sentava na linha do trem e usava crack e cocaína por ali, ao lado de outros viciados. Eu olhava para o lado, com aquilo cercado de gente usando droga, e lembrava dos grandes tempos como jogador. Hoje, meditando com Deus, agradeço por poder ter saído daquele mundo. Às vezes, me faltam palavras para agradecer a Deus. Poucos têm a oportunidade de sair deste drama”, revela.
Recuperado desde 2011, atualmente ele é pastor na Assembleia de Deus dos Últimos Dias, em São João de Meriti (RJ), e pretende voltar aos campos em breve, após recuperar-se de uma cirurgia do joelho. Leia aqui a história completa.
Rhayner
O ex-atacante do Fluminense Rhayner revelou que já usou maconha e cocaína, além também de ter vendido drogas na adolescência. “Fui viciado em maconha, cheguei a usar cocaína também, entre outras drogas, como lança-perfume e outros tipos que são burladas pra não cair no exame antidoping”, disse o jogador.
Arrependido, Rhayner deve o seu ‘resgate’ como ser humano à sua esposa, de quem estava separado. “O principal foi ter voltado para a minha esposa e ela ter feito eu querer voltar a jogar futebol. Para seguir na carreira e no sonho, eu resolvi parar de novo. O ponto principal também para eu largar foi eu me converter”. Leia aqui a história completa.
Breno
Em setembro de 2011, Breno, alcoolizado, incendiou sua própria casa na Alemanha. Após meses de investigações, Breno foi condenado a três anos e nove meses de prisão. No final de 2014, o atleta foi liberado por bom comportamento e retornou ao São Paulo.
Sem colocar “mais nenhuma gota de álcool na boca”, o zagueiro são-paulino se considera exemplo de superação. “Sou um exemplo para muitas pessoas em relação à bebida alcoólica. Gosto de citar esse assunto. A bebida alcoólica é uma droga. Quase acabou com a minha vida e com a da minha família. Para todos que conhecem minha história, sou sim um exemplo”, disse o jogador, em entrevista ao “Sportv”. Leia aqui a história completa.
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